segunda-feira, 28 de maio de 2012

Profissionais de RH são disputados pelo mercado

Por: Luiz Filipe Nobre

Carreira e Negócios
5-, 2012 - 21: 1 
Profissionais de RH são disputados pelo mercado
Nunca o profissional de RH foi tão desejado pelas empresas como agora. Conheça o perfil do executivo que o mercado procura.
Nunca o profissional de RH foi tão desejado pelas empresas como agora. Conheça o perfil do executivo que o mercado procura.

Só nos cinco primeiros meses deste ano, o paulista Haroldo Sato, de 34 anos, recebeu quatro propostas de emprego. Além da Fast Shop, empresa varejista do setor de eletroeletrônicos com 2 800 funcionários, Sato foi assediado por multinacionais e grandes empresas de vários setores. Situação parecida viveu o administrador de empresas Valdir Pires, de 44 anos. Antes de assumir, em março, um cargo de alta gerência na Pirelli, em Campinas, interior de São Paulo, ele passou por mais duas seleções com empresas dos setores de bens de consumo e autopeças, cada uma com cerca de 8 000 funcionários. Quer saber a área de atuação de Sato e Pires? Os dois são executivos de recursos humanos.

Nos últimos dois anos, a demanda por executivos de RH vem aquecendo as consultorias de seleção erecrutamento. "Nesse período, a procura por profissionais para cargos estratégicos cresceu 40%", diz Renata Wright, da Michael Page, empresa de recrutamento de São Paulo. E o fenômeno não deve parar por aí. Segundo Renata, a incerteza causada pela crise americana no início do ano contribuiu para que se intensificasse a busca por esse profissional. "As companhias estão procurando executivos que sejam capazes de lidar com situações complexas e que saibam interpretar o negócio para gerar, mesmo, maiores resultados", diz Renata.

Essa busca acirrada fez com que a própria Michael Page criasse uma nova divisão na organização, focada apenas em recrutar profissionais de RH. Apenas em 2007, foram abertas 112 oportunidades para executivos da área. De janeiro a abril deste ano já foram abertas mais 57 vagas. Apesar de a Michael Page recrutar profissionais mais ligados à média e alta gerência, a história não é diferente para os níveis mais altos. A Korn/Ferry International, uma das maiores companhias de recrutamento de altos executivos no mundo, com sede em São Paulo, também registrou um crescimento na procura por diretores, superintendentes e vice- presidentes de RH. Até 2006, a média de projetos realizados pela Korn/Ferry para profissionais nessa área era de 15 por ano. Só no primeiro trimestre do ano passado, a consultoria trabalhou em 22 projetos. Hoje as contratações em RH já representam 15% do total na consultoria. Silvia Sigaud, diretora da Korn/Ferry, aponta dois importantes fatores por essa demanda crescente: a internacionalização das empresas brasileiras e os recentes IPOs. "Com a exposição internacional das empresas nacionais e os processos de abertura de capital, o maior desafio das companhias é selecionar e reter os talentos", diz Silvia. "Isso tem forçado as companhias a investir em profissionais de RH mais estratégicos, que participem do seu processo de crescimento."

Mais valorizados
O aquecimento na área de RH tem contribuído para a maior valorização desse profissional. A disputa pelos bons nomes do mercado obriga as empresas que contratam a pagar mais caro e oferecer bônus mais agressivos. O administrador de empresas Haroldo Sato, hoje diretor de RH da Fast Shop, conseguiu aumentar em 300% seu salário em apenas três anos graças à procura crescente do mercado por profissionais com o seu perfil. Nesses três anos, Sato foi responsável pela área de recrutamento e seleção da Cisco para a América Latina, e, depois, diretor da Vivato, holding do Grupo Unicoba, que atua no Brasil há mais de 30 anos, com sete companhias em diversos segmentos, como eletrônica, plásticos de engenharia, telecomunicações, TI e serviço de manufatura eletrônica. "Acredito que minha expertise em trabalhar com tecnologia e comandar a gestão de pessoas de várias empresas ao mesmo tempo foi ponto primordial para minha atual contratação", diz Sato, que escolheu a Fast Shop pela possibilidade de crescer ainda mais na carreira.

"As empresas incluíram o RH nas políticas de remuneração variável, com metas atreladas a resultados", diz Sato. "Hoje, o meu cargo é tão bem pago quanto o dos executivos da área financeira." Com um crescimento de 40% ao ano desde 2005, 41 lojas no Brasil espalhadas em cinco estados, com previsão de expandir para outros três, a Fast Shop foi a responsável pela atual vinda ao Brasil da poderosa Apple, fabricante americana de produtos de informática, como o iPod. "A Fast Shop está vivendo um processo de reposicionamento com a consolidação da marca no segmento de luxo. Num processo como esse, existem mais oportunidades de exposição", diz Sato, que comanda uma equipe de 40 pessoas.

Foi também graças à sua experiência na ponta do negócio, trabalhando como chefe de RH na Mahle Metal Leve, que Valdir Pires foi fisgado pelo mercado. Saiu de uma empresa na qual estava havia 17 anos, de 1 250 funcionários, e passou a liderar 2 000 pessoas na fábrica da Pirelli de Campinas, responsável pela produção de pneus de carro de passeio. E, assim como Sato, ele também está apostando no crescimento do negócio. "O mercado automobilístico está bastante aquecido. Em 2007, foram produzidos 2,8 milhões de carros. Este ano, a previsão é um aumento de mais de 400 000 veículos", diz Pires. "Para isso, é preciso investir nas pessoas." E para investir em pessoal, a empresa precisa de um RH forte.

Do you speak english?
É nesse ponto que a vida dos headhunters começa a ficar complicada. Achar um RH forte, que atenda às expectativas atuais das empresas, não é uma tarefa fácil. "A economia cresceu mais rápido do que as empresas conseguiram formar executivos de RH", diz Marcelo Braga, sócio-diretor da Search Consultoria em Recursos Humanos, de São Paulo. Além de entender muito bem a linguagem do negócio, conhecer o mercado, saber aplicar ferramentas de gestão no momento certo e para as pessoas certas, um ponto vem fazendo toda a diferença norecrutamento desses profissionais: falar inglês e espanhol fluentemente.

Por incrível que possa parecer, essa habilidade, já há muito requisitada quando se trata de níveis executivos, ainda é uma pedra no sapato quando os executivos são de recursos humanos. "Muitos profissionais falam inglês, mas bem menos do que o mercado precisa", diz Braga, da Search. Nos processos de recrutamento de diretoria, ele contabiliza que metade dos profissionais chega sem falar inglês com fluência. No nível de gerência, o número sobe para 60%. "O RH hoje tem uma grande chance de conseguir um alcance além do território brasileiro, assumindo responsabilidades para a América Latina. Muitas vezes, executivos argentinos, mexicanos e chilenos levam vantagem por dominar o espanhol e o inglês." Enquanto o profissional brasileiro patinar nessa deficiência, estará em desvantagem na disputa pelas crescentes vagas estratégicas, vendo posições robustas serem preenchidas pelos vizinhos latinos.

OS DESEJADOS
Conheça a lista de habilidades do profissional de recursos humanos mais requisitados pelo mercado:
- Capacidade de interação com as pessoas e com o ambiente.
- Percepção aguçada para antecipar crises e conflitos.
- Visão estratégica da empresa e do mercado em que atua.
- Interação com outras empresas para alinhar as políticas de remuneração.
- Domínio de inglês e espanhol.
- Formação em negócios.
- Experiência multicultural.
- Expertise em gerenciar talentos.
FONTE: HEADHUNTERS


QUEM QUER MAIS
Os setores que têm maior demanda de profissionais de RH:
- SERVIÇOS
- INFRA-ESTRUTURA E BENS DE CAPITAL
- MINERAÇÃO
- SIDERURGIA
- CONSTRUÇÃO
FONTE: HEADHUNTERS 

A ilusão do e-commerce e do dinheiro fácil


28 de maio de 2012, 14:09
O índice de mortalidade das lojas virtuais é maior que das lojas tradicionais. Muito se deve à utopia de se vender o comércio online como a bola mágica da vez.
O tema para este artigo surgiu de uma matéria recente que vi na imprensa sobre a “moleza” de se ter uma loja na internet. Com eloquência, a autora destacava as inúmeras vantagens docomércio eletrônico, como as diversas soluções de lojas prontas e várias opções de layouts e cores, tudo a um custo muito baixo ou até mesmo de graça.
“Basta contratar o serviço, colocar os produtos à venda e começar a ganhar dinheiro”, comentava a ingênua repórter. “E tem mais: com acesso à internet e você pode administrar sua loja em qualquer lugar, inclusive sentado em uma rede na praia!”
Fiquei imaginando quantos empresários e empreendedores desavisados podem ter se inspirado na matéria, preparando-se para investir em um e-commerce e sonhando com o dia em que controlarão seus negócios à sombra de um coqueiro.
A história me lembrou de outro modismo empresarial ocorrido há alguns anos aqui em São Paulo. Também fortemente influenciadas por reportagens fantasiosas na imprensa, as pessoas largaram o emprego e foram realizar o sonho bucólico de se transformar em seu próprio patrão vivendo em um lugar paradisíaco. Muitos ganharam dinheiro com a onda (sobretudo construtoras, imobiliárias e o espertalhão que encheu a cidade de cartazes do seu curso “como montar e gerir uma pousada”), menos quem investiu no negócio em si.
Hoje a bola da vez é o e-commerce, mas o contexto é semelhante. Há números impressionantes (como a pesquisa da WorldPay mostrando que o internauta brasileiro gasta 27% da renda disponível na internet) e a todo momento a mídia promove empresários que ficaram ricos da noite para o dia com suas lojas virtuais, criando a ilusão de que “se ele está ganhando dinheiro no e-commerce eu também posso ganhar”.

Pés no chão

A realidade, porém, não é tão simples assim. Uma pesquisa com resultados menos glamourosos (e por isso menos divulgados) da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-Net) revela três em cada dez lojas virtuais encerram suas atividades antes de completar dois anos de existência. A média é 25% maior que o índice de mortalidade das lojas físicas.
Um exemplo do significado desses números foi o fenômeno recente das compras coletivas. O crescimento fulminante no final de 2010 levou um grande número de empreendedores a criar seus próprios sites do gênero. Sem planejamento ou estratégia, a maioria queria apenas aproveitar a onda.
Quando o modelo deixou de ser novidade e o mercado começou a se estabilizar, as empresas menos preparadas não resistiram. Tanto que, depois de dois anos, metade dos 1,6 mil sites de compras coletivas no país já estava inativa.
Todo negócio envolve dificuldades e o maior risco é não conhecê-las, deixando-se levar pelas condições favoráveis do momento. Se você tem convicção de que quer investir no e-commerce e não tem ilusões sobre os obstáculos e desafios a serem enfrentados no caminho, é preciso se preparar com um planejamento minucioso.

Qual é a melhor estratégia comercial para o meu negócio?

Estude o mercado de atuação, não só o físico mas principalmente o de internet. Este é um dos “macetes” que empresários e empreendedores não levam em consideração. Fazem um mapeamento detalhado do segmento e do perfil do consumidor somente fora da internet esquecendo-se do essencial, que é saber como se comportam dentro da internet:
  • Como o cliente em potencial usa a web para pesquisar os produtos que você vende?
  • Quais sites costuma pesquisar?
  • Como encontra a sua loja?
  • O que o influencia na escolha?
Encontrar as respostas para estas questões será essencial para definir o próximo passo: o posicionamento da loja. Identificou que o cliente em potencial valoriza o atendimento? Então seu diferencial pode ser criar formas de tratamento diferenciado para os consumidores. Ele quer ter opções de escolha? Então o diferencial é diversidade e sortimento. Procura por produtos específicos? A solução é fazer uma loja especializada.
Se de um lado existem os fatores que diferenciam a loja, outros são obrigatórios para mantê-la viva no jogo. Não por acaso são denominados fatores-chave de sucesso (FCS). Os FCS variam de acordo com cada segmento, mas os essenciais são:
Plataforma da loja. Existem diversas opções, plataformas gratuitas, pagas, padronizadas, personalizadas e projetos específicos que variam de acordo com as necessidades e as condições de investimento de cada empresa. As características essenciais a serem avaliadas na escolha são a possibilidade de personalização do layout, destaque na apresentação dos produtos, segurança, facilidade de compra, diversidade de formas de pagamento, gerenciador com controle de estoques e possibilidade de integração com sistemas de gestão (ERP).
Logística. Um simples atraso na entrega de uma encomenda pode comprometer todo o trabalho e dedicação da sua loja. Por isso a escolha e monitoramento dos fornecedores dispensa comentários. Além da abrangência, é necessário acompanhar constantemente prazo, integridade e custo das entregas, assim como oferecer uma política de trocas.
Preço. A não ser que trabalhe em um nicho com produtos muito específicos ou exclusivos, o preço dos produtos tem grande influência na compra. A estratégia deve ser a de manter os valores sempre competitivos em relação à concorrência.
Identificados os FCS, é necessário também avaliar a formas de promover a loja, outro ponto bastante negligenciado. É um erro deixar a propaganda e publicidade em último lugar, depois que a loja está no ar. Ao contrário, elas devem fazer parte da concepção do projeto, pois não adianta ter uma loja bem montada, com produtos diferenciados e preços competitivos se o seu público-alvo sequer sabe que você existe.
Das diversas ações promocionais possíveis em marketing digital, três são fundamentais e de certa forma obrigatórias para qualquer e-commerce: otimização do site, publicidade em sites de busca (links patrocinados e redes de conteúdo) e e-mail marketing. Quem afirma não sou eu, mas as pesquisas realizadas para avaliar a sua eficácia no setor.
  • O Google é a fonte preferida de 90% dos consumidores para pesquisar produtos na internet (pesquisa Raio-X do e-Commerce).
  • 50% do faturamento do e-commerce tem origem nas buscas orgânicas do Google (pesquisa Raio-X do e-Commerce).
  • 89% dos varejistas dos EUA considera o e-mail marketing a principal ferramenta de marketing tático (Dinamize).
A publicidade no Google aumenta as possibilidades do seu consumidor encontrar a loja na internet. Seu posicionamento e diferenciais vão incentivá-los a navegar pelo site e os fatores-chave de sucesso aumentam o potencial de conversão.
Já as ações de e-mail marketing com ofertas e promoções mantêm o relacionamento com os clientes e os incentivam voltar à loja. Quanto mais planejadas e conectadas estiverem estas ações, maiores são as possibilidades de avaliar os resultados e fazer as inevitáveis correções de rota, aumentando o potencial de acertos e reduzindo os riscos. [Webinsider]
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quinta-feira, 17 de maio de 2012

A importância do diagnóstico organizacional


A importância do diagnóstico organizacional:

Realizar um diagnóstico organizacional é de suma importância para uma empresa, pois é através deste que apuramos o potencial ou as dificuldades da mesma.
Consiste numa análise minuciosa da organização cujo propósito é levantar todas as características: forças, fraquezas, ameaças e oportunidades (Análise Swot).
Um diagnóstico é cabível tanto nos bons como nos maus momentos de uma empresa. É um instrumento indispensável de gestão, uma técnica gerencial de primeira ordem, mesmo que a empresa apresente resultados satisfatórios.
Ao se realizar um diagnóstico numa empresa sã, as decisões serão mais importantes e fundamentais, similarmente seria como diagnosticarmos uma doença em fase inicial e tratá-la a tempo.
Um diagnóstico empresarial pode contribuir para uma melhor tomada de decisão, pois é o instrumento que apresenta uma visão global e dinâmica da empresa e define um roteiro geral do processo de decisão, não se trata de uma avaliação técnica, mas de um procedimento que habilita o empresário a obter uma visão clara, simples e precisa do conjunto de seu negócio.
Ao finalizarmos um diagnóstico numa empresa, faz-se necessário a concordância da direção, dos problemas levantados, se apresentam caráter de gravidade e urgência, exigindo rápida intervenção e estudando propostas das soluções a adotar.
O conjunto do trabalho de análise deverá se desenvolver em um clima de inteira confiança- mútua e permanente.
Um diagnóstico empresarial tem como objetivo elaborar um inventário dos pontos fortes e fracos de uma empresa em todos os seus aspectos. A tomada de decisão caberá ao dirigente da empresa, podendo prosseguir ou parar sua ação, então não será um diagnóstico que poderá piorar o estado de uma empresa, é necessário coragem em visualizar a importância da mudança e suas conseqüências.
O Consultor empresarial é o agente de mudança externo à empresa, que através de um processo interativo, assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais de uma empresa na tomada de decisão.
Na elaboração de um diagnóstico o consultor é a peça chave, pois através de suas análises, na coleta de informações, identificará os problemas , determinará suas causas, avaliará os recursos humanos e suas qualificações, na busca de soluções adequadas.
Cabe ao empresário decidir se quer realmente mudar, se deseja vida nova, deverá permitir extrair às “ervas daninhas” que estão impedindo o seu crescimento, e renovar sua decisão de sobrevida, é doloroso, porém é a melhor resposta contra a crise.

Escrito por Mara Perillo
Postado por: Luiz Filipe Nobre

terça-feira, 8 de maio de 2012

8 de Maio - Dia do Profissional de Marketing


Hoje, dia 8 de maio, é um dia muito importante para um setor essencial em qualquer empresa.
Hoje é o dia do profissional de Marketing.
Com isso, expresso neste post, em nome da diretoria de Marketing da Actuar, meus parabéns a todos aqueles que já estiveram e aos que estão trabalhando com o objetivo de tornar ainda mais conhecida a imagem da Actuar não só na UFPB, mas também fora da universidade, onde já chamamos atenção de várias empresas de grande porte aqui de João Pessoa.
Parabéns para Akaenna Belém, André Memória, Flávia e muitos outros que trabalham  e trabalharam nessa jornada.
Deixo uma imagem que representa bem o profissional dessa área, que é feita com trabalho árduo e, ao mesmo tempo, recompensador.

Parabéns a todos os profissionais de Marketing!